" TUDO PODE AQUELE QUE CRÊ EM DEUS"

"Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei , quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança"
Anônimo



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MURAL PARA ESCREVER COMO GRAFITE















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O Disléxico na Sala de Aula–Acolhimento, Ações Pedagógicas e Avaliação



A Dislexia caracterizada, na visão fonoaudiológica e psicopedagógica, como “Um transtorno específico das operações implicadas no reconhecimento das palavras que comprometem menor ou maior grau a compreensão da leitura, assim como as habilidades de escrita ortográfica e produção textual, um problema que persiste até a vida adulta, mesmo com tratamento adequado”( Moojen e  França)  e que necessita de uma equipe multidisciplinar para seu diagnóstico e tratamento, bem como um trabalho de apoio com a família e a escola. Leia mais sobre testes, exames complementares, tipos de dislexia… clicando > aqui)
As considerações que são  abordadas sob o ponto de vista do fonoaudiólogo e do psicopedagogo (Capítulo 12 – Dislexia: visão fonoaudiológica e psicopedagógica – Sônia Moojen e Marcio França - do livro “Transtornos da Aprendizagem- Abordagem Neurobiológica multidisciplinar” – autores Newra Tellechea Rotta, Lygia Ohlweiler e Rudimar dos Santos Riesgo – editora Artimed – Porto Alegre – RS) enfatizam que é na escola que as dificuldades aparecem e que  uma série de  adaptações pedagógicas “é a principal tarefa  do psicopedagogo e do fonoaudiólogo”.
O Disléxico deve progredir  na escolaridade independentemente de suas dificuldades em leitura e escrita.
As normas, abaixo, recomendadas pelo fonoaudiólogo e psicopedagogo devem ser adaptadas  para cada caso, visando otimizar o desempenho do aluno disléxico, evitando frustações e consequentemente baixa autoestima. Normas baseadas em Artigas (1999) e Schawytz (2006)
1- O professor ante o aluno disléxico:
 
  • Estabelecer um vínculo de cumplicidade : o problema é conhecido e tudo o que for possível será feito para ajudá-lo; 
  • Sentar o disléxico próximo do professor e deixar toda a liberdade para perguntar e tirar dúvidas. Atenção especial e encorajamento.
  • Material de leitura apropriado ao nível leitor do aluno. Não esperar que seja igual ao da turma.
  • Elogiar sempre seus trabalho e  não fazê-lo repetir o que não ficou bom.
  • Evitar que o aluno faça leitura em voz alta em público. Em casos estritamente necessários, deixá-lo preprar bem em casa.
  • Aceitar seus episódios de distração pois a leitura exige dele um grande esforço.
  • Nunca ridicuralizá-lo.
2- Proposta de Ação Pedagógica

  • Ensinar a resumir anotações que sintetizam conteúdos explicados.
  • Permitir meios informáticos e corretores.
  • Permitir uso de calculadora e de gravador, principalmente no curso superior, devido a dificuldade de ouvir e anotar simultaneamente.
  • Usar materiais visuais: imagens, gráficos, mapas ilustrações, para acompanhar o texto impresso. 
  •  Evitar cópias de textos muito extensos do quadro.Dê-lhe uma cópia impressa.
  • Diminua os deveres de casa envolvendo leitura e escrita.
3- Aprendizagem de línguas estrangeiras
É muito mais difícil dominar uma nova língua para  o disléxico. Shaywitz (2006) sugere requerimento de isenção de língua estrangeira substituindo essa disciplina pela elaboração de projetos independes sobre conhecimentos relativos á cultura do país em que falam essa língua.
4- Avaliação Escolar
  • Sempre que possível; avaliação oral, em todos os níveis de ensino: do fundamental ao superior.
  • Tempo extra previsto como recurso obrigatório, pois a capacidade de aprender do disléxico está intacta e ele precisa de mais tempo para acessá-la.
  • Evitar a utilização de testes  de múltipla escolha por descontextualizado, estes testes  não indicadores do conhecimento adquirido pelo disléxico.
  • Oportuniza um local tranquilo ou sala individual para as avaliações e testes. Qualquer barulho ou distração atrapalhará sua leitura.

Fonte de Pesquisa
Transtornos da Aprendizagem- Abordagem Neurobiológica Multidisciplinar” –  Newra Tellechea Rotta, Lygia Ohlweiler e Rudimar dos Santos Riesgo -editora Artimed – Porto Alegre – RS
Shaywitz, s. – Entendo a Dislexia – Editora Artmed
Artigas, J. – Quince Cuestone Básicas sobre la Dislexia –

Programa Escola Acessível

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
Objetivo: Promover condições de acessibilidade ao ambiente físico, aos recursos didáticos e pedagógicos e à comunicação e informação nas escolas públicas de ensino regular.
Ações:
O Programa disponibiliza recursos, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, às escolas contempladas pelo Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. No âmbito deste programa são financiáveis as seguintes ações:
Adequação arquitetônica: rampas, sanitários, vias de acesso, instalação de corrimão e de sinalização visual, tátil e sonora;
Aquisição de cadeiras de rodas, recursos de tecnologia assistiva, bebedouros e mobiliários acessíveis;
Como acessar: As escolas contempladas, conforme relação anual publicada em Resolução FNDE/PDDE – Escola Acessível, efetivam cadastro no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação - SIMEC, onde inserem o plano de atendimento contendo o planejamento de utilização dos recursos.
Documentos:
Relação nominal das escolas que serão contempladas com os recursos do PDDE Acessibilidade 2013
Documento Orientador do Programa Escola Acessível 2013
Resolução/CD/FNDE/Nº 19/2013 de 21 de maio de 2013
Resolução Nº 27 de 02 de junho de 2011.
Manual do Programa Escola Acessível.
Relação das escolas contempladas pelo Programa Escola Acessível 2012.
Relação dos municípios contemplados pelo Programa Transporte Escolar Acessível 2011/2012.
Documento Orientador do Programa Escola Acessível 2012

Resolução FNDE nº27/2012